O matrimônio é uma ciência. Isso não é uma anedota de mau gosto, nem é uma verdade amarga. É um conceito que pode ser atribuído a João Paulo II, que desenvolveu uma teologia do corpo e que sempre voltava a apontar o significado do matrimônio e da família para a sociedade e a Igreja. Sem ela, não há futuro para a Igreja.
Nesse sentido surgiram em vários países Institutos Pontifícios João Paulo II para estudos sobre matrimônio e família, onde sacerdotes, leigos e casais podem fazer estudos com direito a diploma universitário. Por exemplo, o Instituto em Cotonou, no Benin. Para isso, alguns estudantes fazem sacrifícios significativos a fim de alcançar seu mestrado ou sua licenciatura.
Oscar Ilizabaliza e sua esposa Marie-Christine mudaram-se com seus nove filhos de Togo para Benin. No próximo ano eles concluem os estudos e depois voltam a Lomé, para reforçar a Pastoral da Família na sua arquidiocese.
O arcebispo Denis Amuzu-Dzakpah, de Lomé, prevê que o casal enfrentará a generalizada "tendência social pelo fim do matrimônio e das estruturas familiares" e valoriza os conhecimentos que serão adquiridos no curso sobre a natureza da união matrimonial, sobre questões jurídicas, bioéticas, morais e políticas, não excluindo a rica experiência da vida familiar.
Essa esperança anima também outros bispos da África que enviam seus candidatos e estudantes para Cotonou. O que muitos deles têm em comum é o fato de não terem condições de financiar seus estudos. Oscar Ilizabaliza precisou primeiro deixar o seu emprego de professor de Inglês em Lomé; mas a esperança de um emprego em Cotonou não se realizou. E assim, quando as economias estavam esgotadas, ele, sua mulher e os nove filhos se encontraram logo diante da dúvida se deveriam interromper tudo e voltar. O arcebispo não tinha como ajudar e solicitou a nossa ajuda.
"A família é o cerne de toda ordem social", escreve Bento XVI no seu primeiro livro sobre Jesus. E João Paulo II também ressaltou mais de uma vez a importância da Pastoral da Família. Será que podemos dizer um não?
A África não é um continente perdido. Ela é uma esperança para a Igreja - justamente porque lá se encontra uma tão grande sensibilidade pela natureza do homem e uma tão marcante compreensão da relação do homem com o Criador. Por isso as pessoas também pensam mais na alegria e na felicidade que o matrimônio e a família trazem, do que no sofrimento e nos problemas.
"A família é o cerne de toda ordem social", escreve Bento XVI no seu primeiro livro sobre Jesus. E João Paulo II também ressaltou mais de uma vez a importância da Pastoral da Família. Será que podemos dizer um não?
A África não é um continente perdido. Ela é uma esperança para a Igreja - justamente porque lá se encontra uma tão grande sensibilidade pela natureza do homem e uma tão marcante compreensão da relação do homem com o Criador. Por isso as pessoas também pensam mais na alegria e na felicidade que o matrimônio e a família trazem, do que no sofrimento e nos problemas.
"Educação é enriquecimento em humanidade", escreveu João Paulo II na sua carta às famílias. Isso deve ser trazido à consciência com mais força. E para isso torna-se necessária uma sólida formação. Até o momento nós promovemos a formação de mais de 120 estudantes (sacerdotes, casais, catequistas) no Instituto João Paulo II, mas ainda não foi o suficiente.
Quando pensamos no futuro da Igreja e da família, numa sólida vivência do evangelho dentro dos lares, é necessário fazer mais. Você nos ajudará?