Em seguida começou a ter experiências místicas cada vez mais fortes que começavam numa sexta-feira, 3 de outubro de 1938 e terminavam no dia 24 de março de 1942. Experimentou 182 vezes, todas as sextas-feiras, os sofrimentos da Paixão e desde 1942 até o dia da sua morte, Alexandrina alimentou-se unicamente da Eucaristia por mais de treze anos.
Depois dos dez longos anos de paralisia que ela havia oferecido para a reparação Eucarística e para a conversão dos pecadores, no dia 30 de julho de 1935 Jesus apareceu-lhe e lhe disse: “Eu te coloquei no mundo para que vivas somente de Mim, para testemunhar ao mundo o valor da Eucaristia (...) A cadeia mais forte que acorrenta as almas a Satanás é a carne, é a impureza. Nunca se viu antes uma expansão
de vícios, de maldades e crimes como hoje! Nunca se pecou tanto (...) A Eucaristia, o meu Corpo e o Meu Sangue! A Eucaristia: eis a salvação do mundo".
Também a Virgem Maria apareceu-lhe no dia 2 de setembro de 1949 com um terço na mão, dizendo: “O mundo agoniza e morre no pecado. Quero oração, quero penitência. Protege com o meu terço aos que amas e a todo o mundo”. No dia 13 de outubro de 1955, aniversário da última aparição de Nossa Senhora de Fátima, Alexandrina exclamou: “Sou feliz porque vou ao Céu”. Às 19:30 h desse mesmo dia expirou.
Conhecida como a "Santinha de Balasar", Alexandrina foi beatificada pelo Papa João Paulo II, a 25 de Abril de 2004. A cura milagrosa de uma devota emigrada na França serviu para concluir o seu processo de Beatificação. Balasar, atualmente, é o segundo local de maior peregrinação em Portugal (o primeiro local é Fátima).
Beata Alexandrina Maria da Costa, rogai por nós!