Cidade do Vaticano (RV) - O Santo Padre recebeu sábado de manhã, em audiência coletiva, os membros da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e Príncipe, na conclusão de sua visita Ad limina Apostolorum.
Após citar sua visita a Angola em 2009, Bento XVI explicou aos bispos que decidiu proclamar o Ano da Fé, em 2013, para que a Igreja inteira possa oferecer a todos um rosto mais belo e crível, a transparência mais clara do rosto do Senhor.
Entrando no fulcro do discurso, Bento XVI elencou algumas tendências nocivas da atual sociedade angolana e santomense: em primeiro lugar, falou do chamado “amigamento”, que contradiz o plano de Deus para a geração e a família humana: “Ciente deste problema, Conferência Episcopal escolheu o matrimônio e a família como prioridades pastorais do triênio em curso”.
Um segundo obstáculo citado no discurso foi a ‘divisão’ dos fiéis entre o cristianismo e as religiões tradicionais africanas: “Aflitos com os problemas da vida, não hesitam em recorrer a práticas incompatíveis com o seguimento de Cristo. Efeito abominável é a marginalização e mesmo o assassinato de crianças e idosos, a que são condenados por falsos ditames de feitiçaria”.
Neste sentido, o papa pediu um esforço conjunto das comunidades eclesiais provadas por esta calamidade, para determinar o significado profundo de tais práticas, identificar os riscos pastorais e sociais por elas veiculados e chegar a um método que conduza à sua definitiva erradicação, com a colaboração dos governos e da sociedade civil.
Por último, o pontífice falou dos resquícios de tribalismo étnico palpáveis nas atitudes de comunidades que tendem a fechar-se, não aceitando pessoas originárias de outras partes da nação:
“Expresso o meu apreço àqueles de vós que aceitaram uma missão pastoral fora dos confins do seu grupo regional ou linguístico, e agradeço aos sacerdotes e às pessoas que vos acolheram e ajudaram. Na Igreja, como nova família de todos os que acreditam em Cristo não há lugar para qualquer tipo de divisão”.
No final de sua alocução, Bento XVI convidou o clero de Angola e de São Tomé e Príncipe a formarem um povo de irmãos, e a levarem a sua saudação carinhosa a todos os membros das Igrejas particulares: bispos eméritos, sacerdotes e seminaristas, religiosos e religiosas, catequistas e animadores dos movimentos e a todos os fiéis leigos.
Após citar sua visita a Angola em 2009, Bento XVI explicou aos bispos que decidiu proclamar o Ano da Fé, em 2013, para que a Igreja inteira possa oferecer a todos um rosto mais belo e crível, a transparência mais clara do rosto do Senhor.
Entrando no fulcro do discurso, Bento XVI elencou algumas tendências nocivas da atual sociedade angolana e santomense: em primeiro lugar, falou do chamado “amigamento”, que contradiz o plano de Deus para a geração e a família humana: “Ciente deste problema, Conferência Episcopal escolheu o matrimônio e a família como prioridades pastorais do triênio em curso”.
Um segundo obstáculo citado no discurso foi a ‘divisão’ dos fiéis entre o cristianismo e as religiões tradicionais africanas: “Aflitos com os problemas da vida, não hesitam em recorrer a práticas incompatíveis com o seguimento de Cristo. Efeito abominável é a marginalização e mesmo o assassinato de crianças e idosos, a que são condenados por falsos ditames de feitiçaria”.
Neste sentido, o papa pediu um esforço conjunto das comunidades eclesiais provadas por esta calamidade, para determinar o significado profundo de tais práticas, identificar os riscos pastorais e sociais por elas veiculados e chegar a um método que conduza à sua definitiva erradicação, com a colaboração dos governos e da sociedade civil.
Por último, o pontífice falou dos resquícios de tribalismo étnico palpáveis nas atitudes de comunidades que tendem a fechar-se, não aceitando pessoas originárias de outras partes da nação:
“Expresso o meu apreço àqueles de vós que aceitaram uma missão pastoral fora dos confins do seu grupo regional ou linguístico, e agradeço aos sacerdotes e às pessoas que vos acolheram e ajudaram. Na Igreja, como nova família de todos os que acreditam em Cristo não há lugar para qualquer tipo de divisão”.
No final de sua alocução, Bento XVI convidou o clero de Angola e de São Tomé e Príncipe a formarem um povo de irmãos, e a levarem a sua saudação carinhosa a todos os membros das Igrejas particulares: bispos eméritos, sacerdotes e seminaristas, religiosos e religiosas, catequistas e animadores dos movimentos e a todos os fiéis leigos.