sábado, 4 de junho de 2011

Conheça a história da família quilombola que adotou um menino branco

Veja com exclusividade o caso da família de uma comunidade quilombola da Bahia que realizou o sonho de adotar uma criança. André é o primeiro morador que não é descendente dos habitantes do lugar e se diferencia por ser branco.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Leitura Bíblica - 04-06-2011

VI SEMANA DA PÁSCOA
 
(branco - ofício do dia)


Primeira Leitura:
Atos dos Apóstolos 18, 23-28



Leitura dos Atos dos Apóstolos - Naqueles dias, 23Aí se demorou apenas por algum tempo, partiu de novo e atravessou sucessivamente as regiões da Galácia e da Frígia, fortalecendo todos os discípulos. 24Entrementes, um judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, homem eloquente e muito versado nas Escrituras, chegou a Éfeso. 25Era instruído no caminho do Senhor, falava com fervor de espírito e ensinava com precisão a respeito de Jesus, embora conhecesse somente o batismo de João. 26Começou, pois, a falar na sinagoga com desassombro. Como Priscila e Áquila o ouvissem, levaram-no consigo, e expuseram-lhe mais profundamente o caminho do Senhor. 27Como ele quisesse ir à Acaia, os irmãos animaram-no e escreveram aos discípulos que o recebessem bem. A sua presença (em Corinto) foi, pela graça de Deus, de muito proveito para os que haviam crido, 28pois com grande veemência refutava publicamente os judeus, provando, pelas Escrituras, que Jesus era o Messias. - Palavra do Senhor.


Salmo Responsorial(46)
REFRÃO: O Senhor é o grande rei de toda a terra.
1. Povos, aplaudi com as mãos, aclamai a Deus com vozes alegres, porque o Senhor é o Altíssimo, o temível, o grande Rei do universo. - R.

2. Porque Deus é o rei do universo; entoai-lhe, pois, um hino! Deus reina sobre as nações, Deus está em seu trono sagrado. - R.

3. Reuniram-se os príncipes dos povos ao povo do Deus de Abraão, pois a Deus pertencem os grandes da terra, a ele, o soberanamente grande. - R.



Evangelho:
João 16, 23-28


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João - 23Naquele dia não me perguntareis mais coisa alguma. 24Até agora não pedistes nada em meu nome. Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja perfeita. 25Disse-vos essas coisas em termos figurados e obscuros. Vem a hora em que já não vos falarei por meio de comparações e parábolas, mas vos falarei abertamente a respeito do Pai. 26Naquele dia pedireis em meu nome, e já não digo que rogarei ao Pai por vós. 27Pois o mesmo Pai vos ama, porque vós me amastes e crestes que saí de Deus. 28Saí do Pai e vim ao mundo. Agora deixo o mundo e volto para junto do Pai. - Palavra da salvação.

Leitura Bíblica - 03-06-2011

SÃO CARLOS LWANGA MÁRTIR DA ÁFRICA

(vermelho, pref. pascal ou dos mártires - ofício da memória)


Primeira Leitura:
Atos dos Apóstolos 18, 9-18



Leitura dos Atos dos Apóstolos - 9Numa noite, o Senhor disse a Paulo em visão: Não temas! Fala e não te cales. 10Porque eu estou contigo. Ninguém se aproximará de ti para te fazer mal, pois tenho um numeroso povo nesta cidade. 11Paulo deteve-se ali um ano e seis meses, ensinando a eles a palavra de Deus. 12Sendo Galião procônsul da Acaia, levantaram-se os judeus de comum acordo contra Paulo e levaram-no ao tribunal e disseram: 13Este homem persuade os ouvintes a (adotar) um culto contrário à lei. 14Paulo ia falar, mas Galião disse aos judeus: Se fosse, na realidade, uma injustiça ou verdadeiro crime, seria razoável que vos atendesse. 15Mas se são questões de doutrina, de nomes e da vossa lei, isso é lá convosco. Não quero ser juiz dessas coisas. 16E mandou-o sair do tribunal. 17Então todos pegaram em Sóstenes, chefe da sinagoga, e o espancaram diante do tribunal, sem que Galião fizesse caso algum disso. 18Paulo permaneceu ali (em Corinto) ainda algum tempo. Depois se despediu dos irmãos e navegou para a Síria e com ele Priscila e Áquila. Antes, porém, cortara o cabelo em Cêncris, porque terminara um voto. - Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial(46)
REFRÃO: O Senhor é o grande rei de toda a terra.
1. Povos, aplaudi com as mãos, aclamai a Deus com vozes alegres, porque o Senhor é o Altíssimo, o temível, o grande Rei do universo. - R.
2. Ele submeteu a nós as nações, colocou os povos sob nossos pés, escolheu uma terra para nossa herança, a glória de Jacó, seu amado. - R.
3. Subiu Deus por entre aclamações, o Senhor, ao som das trombetas. Cantai à glória de Deus, cantai; cantai à glória de nosso rei, cantai. - R.

Evangelho:
João 16, 20-23

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João - Naquele tempo, 20Em verdade, em verdade vos digo: haveis de lamentar e chorar, mas o mundo se há de alegrar. E haveis de estar tristes, mas a vossa tristeza se há de transformar em alegria. 21Quando a mulher está para dar à luz, sofre porque veio a sua hora. Mas, depois que deu à luz a criança, já não se lembra da aflição, por causa da alegria que sente de haver nascido um homem no mundo. 22Assim também vós: sem dúvida, agora estais tristes, mas hei de ver-vos outra vez, e o vosso coração se alegrará e ninguém vos tirará a vossa alegria. 23Naquele dia não me perguntareis mais coisa alguma. - Palavra da salvação.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Leitura Bíblica - 02-06-2011

6ª Semana da Páscoa

Primeira leitura (Atos dos Apóstolos 18,1-8)

 
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Naqueles dias, 1Paulo deixou Atenas e foi para Corinto. 2Aí encontrou um judeu chamado Áquila, natural do Ponto, que acabava de chegar da Itália, e sua esposa Priscila, pois o imperador Cláudio tinha decretado que todos os judeus saíssem de Roma. Paulo entrou em contato com eles. 3E, como tinham a mesma profissão – eram fabricantes de tendas – Paulo passou a morar com eles e trabalhavam juntos.
4Todos os sábados, Paulo discutia na sinagoga, procurando convencer judeus e gregos. 5Quando Silas e Timóteo chegaram da Macedônia, Paulo dedicou-se inteiramente à Palavra, testemunhando diante dos judeus que Jesus era o Messias. 6Mas, por causa da resistência e blasfêmias deles, Paulo sacudiu as vestes e disse: “Vós sois responsáveis pelo que acontecer. Eu não tenho culpa; de agora em diante, vou dirigir-me aos pagãos”.
7Então, saindo dali, Paulo foi para casa de um pagão, um certo Tício Justo, adorador do Deus único, que morava ao lado da sinagoga. 8Crispo, o chefe da sinagoga, acreditou no Senhor com toda a sua família; e muitos coríntios, que escutavam Paulo, acreditavam e recebiam o batismo.


- Palavra do Senhor. - Graças a Deus.
 
 
Salmo (Salmos 97)

 

O Senhor fez conhecer seu poder salvador perante as nações.— O Senhor fez conhecer seu poder salvador perante as nações.

— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória.
— O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça; recordou o seu amor sempre fiel pela casa de Israel.
— Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, alegrai-vos e exultai!
 
Evangelho (João 16,16-20)

 
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
16“Pouco tempo ainda, e já não me vereis. E outra vez pouco tempo, e me vereis de novo”. 17Alguns dos seus discípulos disseram então entre si: “O que significa o que ele nos está dizendo: ‘Pouco tempo, e não me vereis, e outra vez pouco tempo, e me vereis de novo’, e: ‘Eu vou para junto do Pai?’”.
18Diziam, pois: “O que significa este pouco tempo? Não entendemos o que ele quer dizer”. 19Jesus compreendeu que eles queriam interrogá-lo; então disse-lhes: ‘Estais discutindo entre vós porque eu disse: ‘Pouco tempo e já não me vereis, e outra vez pouco tempo e me vereis?’
20Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria”.


-
Palavra da Salvação. - Glória a vós, Senhor.


Comentário do Evangelho

A ação iluminante do Espírito 


Um dos destaques do discurso de despedida de Jesus é anúncio do envio do Paráclito, o Espírito Consolador. A aparente derrota da crucifixão abalaria ainda mais as frágeis convicções dos discípulos. Daí a importância do envio do Espírito, tão acentuada por Jesus. A realidade da presença do Espírito é tão consistente quanto a presença de Jesus entre os discípulos durante sua vida. É o Espírito da Verdade enviado por ele e pelo Pai, o qual ilumina os discípulos para entenderem toda a verdade. Assim amadurecerão sua compreensão sobre a vida e a eternidade de Jesus, e perceberão a continuidade da presença de Jesus entre eles e o sentido de sua própria vida e missão.


A ação iluminante do Espírito se faz sentir ao longo dos séculos, atualizando o anúncio da Verdade que ele recebe de Jesus e do Pai. Equívocos e erros históricos vão sendo percebidos e denunciados. As ideologias dos poderosos, que distorcem a fé, e as falsas esperanças que iludem, suscitadas pela ambição do poder e da riqueza, são rejeitadas. Por outro lado, homens e mulheres, sob a luz do Espírito, têm a compreensão cada vez maior da dignidade humana rejeitando toda forma de exclusão e violência, no respeito às diferenças, na compaixão e no respeito à vida em todas suas formas.

José Raimundo Oliva

AIS - Ajuda a Igreja que Sofre

Padre Werenfried foi convidado para ser o pregador do encontro anual de camponeses de Tongerlo, Bélgica. Ele falou do sofrimento dos sacerdotes e cristãos alemães. Um discurso desafiante, pois todo povo belga havia sofrido por cinco anos a dura dominação dos alemães. A caridade não seria algo espontâneo. Mas o milagre aconteceu. Todos se comoveram com as palavras do Padre Werenfried e seu apelo ativou uma onda de generosidade. Quem não tinha dinheiro oferecia todo tipo de ajuda. Os camponeses doavam muito toucinho e, em pouco tempo, o religioso ficou conhecido como "Padre Toucinho".
História cronológica          

A AIS nasceu do sofrimento e da carência extrema de um povo que sentiu na própria pele a barbárie da maior guerra do planeta, a II Guerra Mundial.

A Alemanha foi totalmente destruída e seu povo jogado nas piores condições humanas imagináveis. Diante deste quadro trágico da história da humanidade, surge uma luz de esperança que conseguiu amenizar, ao menos um pouco, a dor deste povo, marcado por uma batalha que não teve vencedores.

A Ajuda à Igreja que Sofre, com seus dois programas de televisão semanais, leva até você a oportunidade de conhecer mais dos seus projetos, sua história, seu carisma e sobre a situação da Igreja no mundo todo.

Apresentado pelo Assistente Eclesiástico da AIS Brasil, Padre Evaristo Debiasi, A Igreja pelo Mundo traz toda semana um documentário sobre projetos realizados pela Ajuda à Igreja que Sofre. Já o diretor da AIS Brasil, José Lucio Corrêa, apresenta o programa Onde Deus Chora que nos leva a realidade nua e crua de como a Igreja de Jesus Cristo se encontra atualmente nos lugares mais diversos de um mundo muitas vezes desumano, mas onde a esperança nunca deixou de brilhar.

Em vista da grande necessidade daquela época, neste ano teve início a campanha "Caminhões Capelas", que eram caminhões e ônibus usados convertidos em verdadeiras "igrejas de rodas". Os "Caminhões Capela" eram enviados para as regiões de maior necessidade e sacerdotes distribuíam alimento espiritual e material nas comunidades flageladas. Aqui, a Obra do Padre Werenfried era conhecida pelo nome de Ostpriesterhilfe "Ajuda aos Padres do Leste".

 
Programação
    A IGREJA PELO MUNDO
    ONDE DEUS CHORA
    Rede VidaRede Vida

    Quarta: 08h00

  • Sábado: 17h00

  • Canção NovaSéculo XXI

  • Quarta: 16h30


  • Domingo: 06h30

  • Século XXI---

  • Domingo: 17h00

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    TV Horizonte---

  • Domingo: 09h30

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    TV Nazaré---

  • Terça: 11h30

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Totus Tuus

Totus Tuus
"Santo já" foi o grito das multidões que acompanharam de perto a morte e o sepultamento de João Paulo II. Nós, juntamente com grande parte da humanidade, somos gratos a Deus pela vida, testemunho e mensagem deste homem que marcou e mudou em muito nossa vida e a história de nossos tempos.

Sua figura carismática ainda evoca nossas emoções e nos desperta para o seguimento de Cristo como também nos desafia para uma vida de comunhão com todos. João Paulo II na sua vida, sua paixão e seu amor todo particular por Maria, o levou no dia de sua eleição papal a por Cristo como o centro de sua vida, da vida da Igreja e de nossa vida cristã. Soa ainda aos nossos ouvidos e em nossa memória suas palavras proféticas: "Abri as portas para Cristo".

Com seu lema papal "Totus Tuus" (todo teu), João Paulo foi órfão desde seus primeiros anos de vida, ele se consagrou totalmente aos cuidados e à proteção de Maria, a Mãe de Jesus e a nossa Mãe. Na disponibilidade de Maria aprendeu a se pôr a serviço da Igreja levando a Boa Nova de Cristo para praticamente todos os povos.

Na verdade, João Paulo II foi e continua a ser um dos maiores missionários de Cristo para a humanidade de nossos tempos. Reconhecermos seu grande testemunho de vida, de amor e de doação à causa de Cristo no amor à humanidade lhe dá o direito de ser aclamado pela Igreja como santo.

Mas a vida deste grande Papa nos deixou e ainda nos deixa um desafio. Como devotos de Maria somos convidados a nos transformar em discípulos missionários de Jesus, tanto em nossa vida pessoal, em nossas famílias, comunidades, trabalhos, como dentro da Igreja. Com Maria somos chamados a renovar o "faça-se" diário no seguimento de Cristo.

Reconhecermos Maria como Mãe de Jesus, Mãe da Igreja e nossa Mãe tem por exigência a busca de uma vida cristã que nos identifique com o espírito de serviço, de disponibilidade e de amor sem reservas no abraçar a vontade do Pai. Não há amor a Maria sem amor a Jesus.
No "faça-se" de Maria, como a serva do Senhor, se encontra todo o segredo da vida e da santidade cristã.

Neste mês de maio nosso amor e nossa especial gratidão às nossas queridas mães terrenas, a Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe, como nossas preces por todas vocês mulheres que, na doação do amor de serviço e de solidariedade cristã, enxugam as lágrimas de Cristo nos mais feridos da terra. Sim, cada mulher é e deve ser reconhecida como presença viva e encarnada do amor ternura de Deus. Enfim nossa especial gratidão a Deus na pessoa de nosso querido e saudoso Papa João Paulo II, "o João de Deus".

Por Padre Evaristo Debiasi

Justiça Humana x Justiça Divina

Justiça Humana  x  Justiça Divina
Nada mais atual, transformador e revolucionário do que a justiça apresentada por Cristo como proposta para a vida humana. "Sede santos, perfeitos, justos e misericordiosos como o Pai do Céu o é" (Lv 19,2; Mt 5,48; Lc 6,36).

A caminho da celebração da Páscoa do Senhor nada mais oportuno do que buscarmos fazer uma confrontação entre a justiça de Deus e a justiça dos homens, num tempo em que as tensões e a agressividade se fazem sentir em todos os níveis da sociedade.
Cristo, ao nos apresentar as propostas para a Vida Nova de seu Reino, não veio abolir a lei mas elevá-la em sua perfeição maior. "Não pensem que eu vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim abolir, mas dar-lhes pleno cumprimento" (Mt 5,17s). Pela revelação de Cristo e pelos ensinamentos da Igreja, sabemos que a justiça é verdadeira quando se fundamenta na verdade, verdade que para nós cristãos não é outra senão a Boa Nova dos Evangelhos e, acima de tudo, a própria vida de Jesus.

Jesus não aboliu nenhum só ponto da lei antiga, dos ensinamentos dos patriarcas e profetas do AT. Sua novidade se situa na interpretação do verdadeiro espírito da lei, segundo a vontade de seu Pai e nosso Pai.

Jesus ensina e pede a nós: "se alguém lhe dá um tapa, oferece a outra face", "se te tirar a túnica, dê-lhe também o manto", "se alguém te forçar andar um quilômetro, anda com ele dois". "Ouvistes falar o que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém vos digo: Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem e caluniam pois assim vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, que faz nascer o sol sobre maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos... pois se amais somente os que vos amam que recompensa tereis...?". (Mt 5,38-48).

Jesus é radical: Ensina que a justiça do Pai é o amor de misericórdia, pois somente o amor corrige o erro e salva o pecador. Para Jesus toda pessoa é antes de tudo um irmão. O amor ao próximo deve se estender a todos, também ao inimigo. Só quem age assim se transforma em filho de Deus e ama com o amor de Deus.

Esta é uma exigência do seguimento e do discipulado de Jesus. Não é fácil. Praticamente impossível sem a graça e a ajuda de Deus. Entretanto este é o único caminho que nos liberta humana e espiritualmente e que nos dá a verdadeira felicidade que todos aspiramos.

A justiça humana sem o amor misericordioso de Deus se torna lei, mesmo que se trate da Palavra de Deus. Mata ao invés de salvar. Os fariseus e escribas foram duramente questionados por Jesus por fazerem da Palavra de Deus um jugo que escravizava ao invés de salvar.

Para nós cristãos a justiça em seu sentido maior tem sua fonte de referência em Jesus que, mesmo sendo injustamente pregado na cruz pelos nossos pecados, pede perdão pelos que o matavam: "Pai perdoai-os porque não sabem o que fazem". (Lc 23,34).

O amor de misericórdia de Deus Pai, vivido e ensinado por Cristo, não nos torna complacentes ou negligentes diante do erro e do pecado, pelo contrário, totalmente fiéis à verdade, reconhecemos o erro e o pecado em nós próprios e nos outros, amando sempre o pecador seja quem ele for.

Que o Ressuscitado renove a vida e as esperanças em todos, desejando uma feliz e abençoada Páscoa do Senhor.

Por Padre Evaristo Debiasi

Planeta Terra - Morada da Humanidade

Planeta Terra - Morada da Humanidade
O futuro da humanidade depende em muito de nossas opções e escolhas hoje. O futuro da vida está ligado diretamente aos cuidados que temos com todos os bens da criação e suas criaturas.

A criação em sua diversidade é uma dádiva e dom de Deus para todos. Seu cultivo e domínio não é poder exclusivo de poucas pessoas ou de um instinto egoísta e exploratório dos sistemas econômicos. Não somos donos absolutos dos bens da natureza. A terra é a morada da humanidade, nossa casa comum.
Recebemos de Deus o direito de usufruir e de explorar racional e responsavelmente os recursos da criação para a nossa sobrevivência, mas igualmente assumimos o compromisso e o dever moral, ético e social de preservar e de cultivar para o bem comum.

O catecismo da Igreja católica nos ensina que, explorar indevidamente ou destruir os recursos naturais, movidos por interesses de egoísmo e de ganância, cometemos pecado grave.
Se formos honestos, todos temos nossa parcela de responsabilidade pelo atual estado de degradação da qualidade de vida de nosso planeta Terra, como de seu aquecimento global. "A terra geme com dores de parto" (Rm 8,22).

Não há mais tempo a perder. A terra, na diversidade de sua vida e na riqueza de seus recursos naturais, dá sinais claros de enfermidade. Os sinais se fazem sentir em todas as direções, pelas catástrofes e pelo aquecimento global. Estamos colhendo os frutos amargos de nosso egoísmo irresponsável. Os profetas sempre nos advertiram que devemos saber ler e interpretar os sinais de Deus através dos fenômenos da natureza. Chegou a hora de refletirmos sobre a missão que Deus Pai nos delegou deste o início da criação, na pessoa de Adão e Eva, "ide contemplai e cultivai os bens da criação para o vosso sustento" (Gn 1,29s).

Diante do dever e do compromisso de zelarmos pela qualidade de vida, não podemos nos esquecer que nossa vida e a vida de toda a humanidade estão diretamente ligadas na preservação e conservação dos bens e recursos de nosso planeta Terra. São Francisco nos ensinou sobre o dever e o compromisso para com o bom uso da natureza e pela diversidade de toda vida da mãe terra. Os santos e místicos, como a Igreja, sempre disseram que a natureza é nossa primeira bíblia natural. Ela nos fala de Deus e nos revela a presença e a bondade de nosso Pai que está no Céu.

A contemplação e o cultivo responsável de todos os bens da criação é missão de todos. Não zelarmos por estes bens, como condição indispensável para uma sadia qualidade de vida, é irmos contra o plano de Deus para a humanidade. Por isto mesmo, a manipulação egoísta e indevida da natureza é pecado. A Igreja considera como pecado grave, porque fere o projeto de Deus sobre os recursos para o bem de todos, como nega também o dever de justiça para as futuras gerações.

Esta é uma verdade: Sempre que o ser humano em sua liberdade irresponsável se colocou fora do plano de Deus no uso indevido dos bens da criação, ele próprio se arruinou na relação consigo, em sua relação com a natureza, na relação de justiça e de fraternidade com o irmão e com o próprio Criador.

"A terra tem os recursos necessários para toda a humanidade, não para as suas ambições". Gandhi

Por Padre Evaristo Debiasi

Vida, o bem maior

Vida, o bem maior
Sim, vida é o bem maior que possuímos. Deus a origem primeira e o fim último de toda vida. Deus, em seu eterno amor pela humanidade, quer nos dar vida plena. Aliás, o amor de Deus pela humanidade não tem limites. É imensurável. A vida que Deus Pai quer partilhar conosco no agora do tempo é antes de tudo Ele próprio, o amor de Jesus e a vida no Espírito Santo.
Cristo nos revelou que a vida humana é o santuário maior de Deus no tempo. "Vocês não sabem que são templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vocês? Se alguém destrói o templo de Deus, Deus o destruirá pois o tempo de Deus é santo e esse templo são vocês" (1Cor 3,16-17).
Da concepção no útero materno até a hora da morte natural a vida é o grande bem a ser preservado, defendido, assumido e amado. Por isto mesmo, todo tipo de exclusão ou manipulação da vida humana, seja quais forem os motivos, é irreversivelmente exclusão de Deus. Claro existe a legítima defesa. Mas Deus não exclui ninguém. Ele nos ama além de nossos méritos ou não méritos.

O amor a Deus e o amor ao próximo fazem parte do projeto de Deus para a vida. São partes constitutivas do primeiro mandamento de Deus e da Boa Nova de Jesus. A vida está no coração do projeto de Deus, de Jesus e da Igreja. Ela não tem preço. É um valor inegociável. Disto a Igreja não abre mão. Deus é o dono absoluto da vida.

Com a encarnação de Cristo, que é verdadeiro Deus e homem, a vida humana foi elevada em sua dignidade suprema. Nada justifica sua manipulação. Por isto mesmo, jamais haverá verdadeiro amor a Deus sem a defesa de toda vida humana. Não há outra escolha.

Todo progresso, todas as conquistas, todo poder e riquezas devem estar a serviço da vida de todos, não somente de alguns. Os documentos da Igreja ensinam que o direito da posse dos bens materiais tem seus limites e mesmo vira hipoteca social quando a vida está em risco.

Esta posição da Igreja gera tensões e mesmo levou e leva muitos que a defendem à perseguição e à própria morte diante da mentalidade consumista e capitalista de todos os tempos, particularmente de nossos dias. É por isto que a Igreja, os Evangelhos e particularmente Cristo incomodam tanto os interesses do mundo.

Colocarmo-nos do lado de Deus, na comunhão com a Igreja, tem o preço de renúncias, de incompreensões, de perseguições e mesmo da morte. O bem de cada pessoa, o bem comum, se situam acima do bem e dos interesses pessoais. Só há uma razão que justifique o possuir e o produzir: saber partilhar. O lucro se justiça quando também se torna um bem social. As tensões da humanidade nascem em sua maioria da não partilha.

Colocar-se do lado de Cristo exige um pouco mais do que viver preceitos, como apenas ir a missa, rezar, pagar o dízimo, exige o compromisso com o destino e a sorte de todos, particularmente dos mais pequeninos e feridos de nosso tempo. E não se trata apenas de dividir um pouco dos bens materiais que possuímos. Trata-se também de dividir um pouco de nosso tempo, de nossa formação e conhecimentos, de nossa fé e de nossa própria vida no serviço a todos.

O cristão cumpre sua missão não apenas pela fidelidade ao cumprimento dos preceitos em si, mas particularmente através do seu esforço diário na graça de Deus para identificar sua vida com a vida de Jesus. É no amor a Deus e no amor ao próximo que se cumpre toda a lei, todos os profetas e a própria Boa Nova de Jesus.

Por Padre Evaristo Debiasi

Família, cerne da ordem social


O matrimônio é uma ciência. Isso não é uma anedota de mau gosto, nem é uma verdade amarga. É um conceito que pode ser atribuído a João Paulo II, que desenvolveu uma teologia do corpo e que sempre voltava a apontar o significado do matrimônio e da família para a sociedade e a Igreja. Sem ela, não há futuro para a Igreja.

  
Nesse sentido surgiram em vários países Institutos Pontifícios João Paulo II para estudos sobre matrimônio e família, onde sacerdotes, leigos e casais podem fazer estudos com direito a diploma universitário. Por exemplo, o Instituto em Cotonou, no Benin. Para isso, alguns estudantes fazem sacrifícios significativos a fim de alcançar seu mestrado ou sua licenciatura.
Oscar Ilizabaliza e sua esposa Marie-Christine mudaram-se com seus nove filhos de Togo para Benin. No próximo ano eles concluem os estudos e depois voltam a Lomé, para reforçar a Pastoral da Família na sua arquidiocese.
O arcebispo Denis Amuzu-Dzakpah, de Lomé, prevê que o casal enfrentará a generalizada "tendência social pelo fim do matrimônio e das estruturas familiares" e valoriza os conhecimentos que serão adquiridos no curso sobre a natureza da união matrimonial, sobre questões jurídicas, bioéticas, morais e políticas, não excluindo a rica experiência da vida familiar.

Essa esperança anima também outros bispos da África que enviam seus candidatos e estudantes para Cotonou. O que muitos deles têm em comum é o fato de não terem condições de financiar seus estudos. Oscar Ilizabaliza precisou primeiro deixar o seu emprego de professor de Inglês em Lomé; mas a esperança de um emprego em Cotonou não se realizou. E assim, quando as economias estavam esgotadas, ele, sua mulher e os nove filhos se encontraram logo diante da dúvida se deveriam interromper tudo e voltar. O arcebispo não tinha como ajudar e solicitou a nossa ajuda.

"A família é o cerne de toda ordem social", escreve Bento XVI no seu primeiro livro sobre Jesus. E João Paulo II também ressaltou mais de uma vez a importância da Pastoral da Família. Será que podemos dizer um não?

A África não é um continente perdido. Ela é uma esperança para a Igreja - justamente porque lá se encontra uma tão grande sensibilidade pela natureza do homem e uma tão marcante compreensão da relação do homem com o Criador. Por isso as pessoas também pensam mais na alegria e na felicidade que o matrimônio e a família trazem, do que no sofrimento e nos problemas.

"Educação é enriquecimento em humanidade", escreveu João Paulo II na sua carta às famílias. Isso deve ser trazido à consciência com mais força. E para isso torna-se necessária uma sólida formação. Até o momento nós promovemos a formação de mais de 120 estudantes (sacerdotes, casais, catequistas) no Instituto João Paulo II, mas ainda não foi o suficiente.

Quando pensamos no futuro da Igreja e da família, numa sólida vivência do evangelho dentro dos lares, é necessário fazer mais. Você nos ajudará?

Santo do Dia - Santos Carlos Lwanga e companheiros - 03-06

Santos Carlos Lwanga
e companheiros mártires
+ 1886
O povo africano talvez tenha sido o último a receber a evangelização cristã, mas já possui seus mártires homenageados na história da Igreja Católica. O continente só foi aberto aos europeus depois da metade do século XIX. Antes disso, as relações entre as culturas davam-se de forma violenta, principalmente por meio do comércio de escravos. Portanto, não é de estranhar que os primeiros missionários encontrassem, ali, enorme oposição, que lhes custava, muitas vezes, as próprias vidas.

A pregação começou por Uganda, em 1879, onde conseguiu chegar a "Padres Brancos", congregação fundada pelo cardeal Lavigérie. Posteriormente, somaram-se a eles os padres combonianos. A maior dificuldade era mostrar a diferença entre missionários e colonizadores. Aos poucos, com paciência, muitos nativos africanos foram catequizados, até mesmo pajens da corte do rei. Isso lhes causou a morte, quase sete anos depois de iniciados os trabalhos missionários, quando um novo rei assumiu o trono em 1886.

O rei Muanga decidiu acabar com a presença cristã em Uganda. Um pajem de dezessete anos chamado Dionísio foi apanhado pelo rei ensinando religião. De próprio punho Muanga atravessou seu peito com uma lança, deixou-o agonizando por toda uma noite e só permitiu sua decapitação na manhã seguinte. Usou o exemplo para avisar que mandaria matar todos os que rezavam, isto é, os cristãos.

Compreendendo a gravidade da situação, o chefe dos pajens, Carlos Lwanga, reuniu todos eles e fez com que rezassem juntos, batizou os que ainda não haviam recebido o batismo e prepararam-se para um final trágico. Nenhum desses jovens, cuja idade não passava de vinte anos, alguns com até treze anos de idade, arredou pé de suas convicções e foram todos encarcerados na prisão em Namugongo, a setenta quilômetros da capital, Kampala. No dia seguinte, os vinte e dois foram condenados à morte e cruelmente executados.

Era o dia 3 de junho de 1886, e para tentar não fazer tantos mártires, que poderiam atrair mais conversões, o rei mandou que Carlos Lwanga morresse primeiro, queimado vivo, dando a chance de que os demais evitassem a morte renegando sua fé. De nada adiantou e os demais cristãos também foram mortos, sob torturas brutais, com alguns sendo queimados vivos.

Os vinte e dois mártires de Uganda foram beatificados em 1920. Carlos Lwanga foi declarado "Padroeiro da Juventude Africana" em 1934. Trinta anos depois, o papa Paulo VI canonizou esse grupo de mártires. O mesmo pontífice, em 1969, consagrou o altar do grandioso santuário construído no local onde fora a prisão em Namugongo, na qual os vinte e um pagens, dirigidos por Carlos Lwanga, rezavam aguardando a hora de testemunhar a fé em Cristo.

Santo do Dia - Santa Clotilde - 03-06

Santa Clotilde
475-545
Clotilde nasceu em Lion, França, no ano 475, filha do rei ariano Childerico de Borgonha. Mais tarde, o rei, junto com a esposa e três dos seus cinco filhos, foi assassinado pelo próprio irmão, que lhe tomou o trono. Duas princesas foram poupadas, uma era Clotilde.

A menina foi entregue a uma tia, que a educou na religião católica. Cresceu muito bonita, delicada, gentil, dotada de grande inteligência e sabedoria. Clodoveu, rei dos francos, encantou-se por ela. Foi aconselhado pelos bispos católicos do seu reino a pedir a mão de Clotilde. Ela aceitou e tornou-se a rainha dos francos.

Ao lado do marido, pagão, irrascível, ambicioso e guerreiro, Clotilde representava a gentileza, a bondade e a piedade cristã. Imbuída da vontade de fazer o rei tornar-se cristão, para que ele fosse mais justo com seus súditos oprimidos e parasse com as conquistas sangrentas, ela iniciou sua obra de paciência, de persuasão e de bom exemplo católico.

Clodoveu, de fato, amava muito a esposa. Com ela teve três herdeiros, que, infelizmente, herdaram o seu espírito belicoso. Não se importava que Clotilde rezasse para seu Deus, em vez de ir ao templo pagão levar oferendas aos deuses pagãos, quando partia e voltava vitorioso dos combates. Por outro lado, apreciava os conselhos do bispo de Reims, Remígio, agora santo, que se tornara confessor e amigo pessoal da rainha. Com certeza, a graça já atuava no coração do rei.

Foi durante a batalha contra os alemães, em 496, que ele foi tocado pela fé. O seu exercito estava quase aniquilado quando se lembrou do "Deus de Clotilde". Ele se ajoelhou e rezou para Jesus Cristo, prometendo converter-se, bem como todo o seu exército e reino, se conseguisse a vitória. E isso aconteceu.

Clodoveu, ao vencer os alemães, unificou o reino dos francos, formando o da França, do qual foi consagrado o único rei. Pediu o batismo ao bispo Remígio, assistido por todos os súditos. Em seguida, todos os soldados do exército foram batizados, seguidos por toda a corte e súditos. Ele tornou a França um Estado católico, o primeiro do Ocidente, em meio a tantos reinos pagãos ou arianos.

Clotilde e Clodoveu construíram a igreja dos Apóstolos, hoje chamada de igreja de Santa Genoveva, em Paris. Mas logo depois Clodoveu morreu. Pela lei dos francos, quando o rei morria o reino era dividido entre os filhos homens, que eram três.

Foi então que começou o longo período de sofrimento da rainha Clotilde, assistido por todos os seus súditos que a amavam e a chamavam de "rainha santa". Os filhos envolveram-se em lutas sangrentas disputando o reino entre si, gerando muitas mortes na família. Então, Clotilde retirou-se para a cidade de Tours, perto do sepulcro de são Martinho, para rezar, construir igrejas, mosteiros e hospitais para os pobres e abandonados.

Depois de trinta e quatro anos, a rainha faleceu, no dia 3 de junho de 545, na presença de seus filhos. Imediatamente, a fama de sua santidade propagou-se. O culto a santa Clotilde foi autorizado pela Igreja. A sua memória tornou-se uma bênção para o povo francês e para todo o mundo católico, sendo venerada no dia de sua morte.

Santo do Dia - Santo Erasmo - 02-06

Santo Erasmo
Século IV
A tradição cristã descreveu a vida de Erasmo com passagens surpreendentes. Ele pertencia ao clero da Antioquia. Foi forçado, durante a perseguição do imperador Diocleciano, a esconder-se numa caverna no Monte Líbano durante sete anos. Capturado e longamente torturado, foi levado para ser julgado pelo imperador, que tentou de todas as formas fazer com que renegasse a fé em Cristo. Porém Erasmo manteve-se firme e por isso novamente voltou para a prisão. De lá foi milagrosamente libertado por um anjo que o levou para a Dalmácia, onde fez milhares de conversões durante mais sete anos.

Na época do imperador Maximiano, novamente foi preso e no tribunal, além de destruir um ídolo falso, declarou sua incontestável religião cristã. Tal atitude de Erasmo fez milhares de pagãos converterem-se, as quais depois foram mortas pela perseguição desse enfurecido imperador. Outra vez teria sido horrivelmente torturado e também libertado, agora pelo arcanjo Miguel, que o conduziu para a costa do sul da Itália. Ali se tornou o bispo de Fornia, mas por um breve período. Morreu pouco depois devido às feridas de seus dois suplícios, por este motivo recebeu o título de mártir.

As muitas tradições descreveram algumas particularidades sobre as crueldades impostas nas suas torturas. Dizem que seu ventre foi cortado e aos poucos os seus intestinos foram retirados. Devido a esse suplício, santo Erasmo tornou-se, para os fiéis, o protetor das enfermidades do ventre, dos intestinos e das dores do parto.

Os marinheiros ainda hoje são muito devotos de santo Erasmo, ou são Elmo, como também o chamam. Desde a Idade Média eles o tomaram como seu padroeiro, invocado-o especialmente durante as adversidades no mar.

As fontes históricas da Igreja também comprovam a existência de Erasmo como mártir e bispo de Fornia, Itália. Dentre elas estão o Martirológio Gerominiano, que indicou o dia 2 de junho para sua veneração e a inscrição do seu nome entre os mártires no calendário marmóreo de Nápoles.

O papa são Gregório Magno, no fim do século VI, escrevendo ao bispo Bacauda, de Fornia, atestou que o corpo de santo Erasmo estava sepultado na igreja daquela diocese. No ano 842, depois de Fornia ser destruída pelos árabes muçulmanos, as suas relíquias foram transferidas para a cidade de Gaeta e escondidas num dos pilares da igreja, de onde foram retiradas em 917. A partir de então, santo Erasmo foi declarado padroeiro de Gaeta, e em sua homenagem foram cunhadas moedas com a sua esfinge.

Após a recente revisão do calendário litúrgico, a Igreja manteve a festa deste santo no dia em que sempre foi tradicionalmente celebrado.

Santo do Dia - Santos Marcelino e Pedro - 02-06

Santos Marcelino e Pedro
Século IV
Esta página da história da Igreja foi-nos confirmada pelo próprio papa Dâmaso, que na época era um adolescente e testemunhou os acontecimentos. Foi assim que tudo passou.

Na Roma dos tempos terríveis e sangrentos do imperador Diocleciano, padre Marcelino era um dos sacerdotes mais respeitados entre o clero romano. Por meio dele e de Pedro, outro sacerdote, exorcista, muitas conversões ocorreram na capital do império. Como os dois se tornaram conhecidos por todos daquela comunidade, inclusive pelos pagãos, não demorou a serem denunciados como cristãos. Isso porque os mais visados eram os líderes da nova religião e os que se destacavam como exemplo entre a população. Intimados, Marcelino e Pedro foram presos para julgamento. No cárcere, conheceram Artêmio, o diretor da prisão.

Alguns dias depois notaram que Artêmio andava triste. Conversaram com ele e o miliciano contou que sua filha Paulinha estava à beira da morte, atacada por convulsões e contorções espantosas, motivadas por um mal misterioso que os médicos não descobriam a causa. Para os dois, aquilo indicava uma possessão demoníaca. Falaram sobre o cristianismo, Deus e o demônio e sobre a libertação dos males pela fé em Jesus Cristo. Mas Artêmino não lhes deu crédito. Até que naquela noite presenciou um milagre que mudou seu destino.

Segundo consta, um anjo libertou Pedro das correntes e ferros e o conduziu à casa de Artêmio. O miliciano, perplexo, apresentou-o à sua esposa, Cândida. Pedro, então, disse ao casal que a cura da filha Paulinha dependeria de suas sinceras conversões. Começou a pregar a Palavra de Cristo e pouco depois os dois se converteram. Paulinha se curou e se converteu também.

Dias depois, Artêmio libertou Marcelino e Pedro, provocando a ira de seus superiores. Os dois foram recapturados e condenados à decapitação. Entrementes, Artêmio, Cândida e Paulinha foram escondidos pelos cristãos, mas eles passaram a evangelizar publicamente, conseguindo muitas conversões. Assim, logo foram localizados e imediatamente executados. Artêmio morreu decapitado, enquanto Cândida e Paulinha foram colocadas vivas dentro de uma vala que foi sendo coberta por pedras até morrerem sufocadas.

Quanto aos santos, o prefeito de Roma ordenou que fossem também decapitados, porém fora da cidade, para que não houvesse comoção popular. Foram levados para um bosque isolado onde lhes cortaram as cabeças. Era o dia 2 de junho de 304.

Os seus corpos ficaram escondidos numa gruta límpida por muito tempo. Depois foram encontrados por uma rica e pia senhora, de nome Lucila, que desejava dar uma digna e cristã sepultura aos santos de sua devoção. O culto dedicado a eles se espalhou no mundo católico até que o imperador Constantino mandou construir sobre essas sepulturas uma igreja. Outros séculos se passaram e, em 1751, no lugar da igreja foi erguida a belíssima basílica de São Marcelino e São Pedro, para conservar a memória dos dois santos mártires, a qual existe até hoje.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Saiba como fazer e cuidar de horta dentro do apartamento

A busca pela saúde e praticidade aumentou o interesse de se plantar pequenas hortas dentro de casa. O engenheiro agrônomo Miguel Tavares dá dicas de plantio, luminosidade e cuidado para se ter legumes e verduras frescos ao alcance e a qualquer hora.

Culinária - Rabada Assada

Torresmo de Macarrão

Você sabe a hora de tirar as fraldas do seu filho?

Bullying - A Agressão que atinge 31% dos Estudantes Brasileiros

Dobraduras com Toalhas de Banho

OMS alerta que 6 milhões de pessoas devem morrer por causa do cigarro em 2011

Em várias capitais brasileiras, tendas foram montadas para avaliar como anda a saúde dos fumantes. A psicóloga Elizabeth Carneiro fala sobre os dados alarmantes do aumento de consumo de cigarros pelos jovens.

A biografia de João Paulo II

Leitura Bíblica - 01-06-2011


SÃO JUSTINO FILÓSOFO E MÁRTIR
(vermelho, pref. pascal ou dos mártires - ofício da memória)
 
 
Primeira Leitura:
Atos dos Apóstolos 17, 15.22-34; 18, 1

Leitura do dos Atos dos Apóstolos - Naqueles dias, 15Os que conduziam Paulo levaram-no até Atenas. De lá voltaram e transmitiram para Silas e Timóteo a ordem de que fossem ter com ele o mais cedo possível. 22Paulo, em pé no meio do Areópago, disse: Homens de Atenas, em tudo vos vejo muitíssimo religiosos. 23Percorrendo a cidade e considerando os monumentos do vosso culto, encontrei também um altar com esta inscrição: A um Deus desconhecido. O que adorais sem o conhecer, eu vo-lo anuncio! 24O Deus, que fez o mundo e tudo o que nele há, é o Senhor do céu e da terra, e não habita em templos feitos por mãos humanas. 25Nem é servido por mãos de homens, como se necessitasse de alguma coisa, porque é ele quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas. 26Ele fez nascer de um só homem todo o gênero humano, para que habitasse sobre toda a face da terra. Fixou aos povos os tempos e os limites da sua habitação. 27Tudo isso para que procurem a Deus e se esforcem por encontrá-lo como que às apalpadelas, pois na verdade ele não está longe de cada um de nós. 28Porque é nele que temos a vida, o movimento e o ser, como até alguns dos vossos poetas disseram: Nós somos também de sua raça... 29Se, pois, somos da raça de Deus, não devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à pedra lavrada por arte e gênio dos homens. 30Deus, porém, não levando em conta os tempos da ignorância, convida agora a todos os homens de todos os lugares a se arrependerem. 31Porquanto fixou o dia em que há de julgar o mundo com justiça, pelo ministério de um homem que para isso destinou. Para todos deu como garantia disso o fato de tê-lo ressuscitado dentre os mortos. 32Quando o ouviram falar de ressurreição dos mortos, uns zombavam e outros diziam: A respeito disso te ouviremos outra vez. 33Assim saiu Paulo do meio deles. 34Todavia, alguns homens aderiram a ele e creram: entre eles, Dionísio, o areopagita, e uma mulher chamada Dâmaris; e com eles ainda outros. 1Depois disso, saindo de Atenas, Paulo dirigiu-se a Corinto. - Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial(148)
REFRÃO: Da vossa glória estão cheios o céu e a terra.
1. Aleluia. Nos céus, louvai o Senhor, louvai-o nas alturas do firmamento. Louvai-o, todos os seus anjos. Louvai-o, todos os seus exércitos. - R.
2. reis da terra e todos os seus povos; príncipes e juízes do mundo; jovens e donzelas; velhos e crianças! - R.
3. jovens e donzelas; velhos e crianças! Louvem todos o nome do Senhor, porque só o seu nome é excelso. Sua majestade transcende a terra e o céu, e conferiu a seu povo um grande poder. Louvem-no todos os seus fiéis, filhos de Israel, povo a ele mais chegado. - R.

Evangelho:
João 16, 12-15

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João - Naquele tempo, 12Muitas coisas ainda tenho a dizer-vos, mas não as podeis suportar agora. 13Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir, e anunciar-vos-á as coisas que virão. 14Ele me glorificará, porque receberá do que é meu, e vo-lo anunciará. 15Tudo o que o Pai possui é meu. Por isso, disse: Há de receber do que é meu, e vo-lo anunciará. - Palavra da salvação.

Santo do Dia - Santo Aníbal Maria di Francia - 01-06

Santo Aníbal Maria di Francia
1851-1927

***
Fundou duas Congregações religiosas:
Filhas do Divino Zelo
e os Rogacionistas do Coração de Jesus
Filho de nobres da aristocracia siciliana, Aníbal Maria di Francia nasceu na cidade italiana de Messina no dia 5 de julho de 1851.

Terceiro de quatro filhos, aos quinze meses ficou órfão de pai. A dura experiência de não conviver com a figura paterna desenvolveu-lhe um especial amor e compreensão às necessidades das crianças órfãs, pobres e abandonadas. Para elas dedicou toda a sua vida de apostolado e por elas nunca deixou de ser um simples padre, embora as oportunidades no clero não lhe faltassem.

Aos dezoito anos recebeu o forte chamado à vida religiosa e ordenou-se sacerdote em 1878. O contato com o terrível mundo dos miseráveis e pobres deu-se poucos meses antes de sua consagração, quando conheceu a Casa de Avignon, o pior e mais esquecido local da cidade. Local que depois se tornou o campo de atuação do seu ministério.

Nele realizou o que definiu como o "espírito da dupla caridade: evangelização e socorro aos pobres", iniciando a criação dos Orfanatos Antonianos, masculinos e femininos, colocados sob a guarda de santo Antônio de Pádua. Para mantê-los, não teve dúvidas, tornou-se mendicante, indo de porta em porta pedir subsídios. Depois desenvolveu a devoção do "pão de santo Antônio", responsável, por muito tempo, pela sustentação de suas obras.

Os milhões e milhões de pessoas ainda não-evangelizadas eram um pensamento constante que o consumia. Pregando ao Espírito Santo, encontrou a luz para essa inquietação no próprio Senhor Jesus, que disse: "Rogai ao Senhor da messe, para que envie trabalhadores para sua messe". Assim inspirado, fundou duas congregações religiosas: as Filhas do Divino Zelo, em 1887, e, dez anos depois, os Rogacionistas do Coração de Jesus.

Dizia freqüentemente que a Igreja, para realizar a sua missão, tem necessidade de sacerdotes, numerosos e santos, segundo o Coração de Jesus. Padre Aníbal viveu por esta grande causa, com fama de santidade, em meio aos mais necessitados e abandonados. Além disso, deu uma atenção concreta às necessidades espirituais e materiais dos sacerdotes.

Amado e respeitado por todos, foi reconhecido como o "Pai dos órfãos e pobres", até morrer, no dia 1o de junho de 1927. O seu corpo foi sepultado no Templo da Rogação Evangélica do Coração de Jesus e Santuário de Santo Antonio de Pádua, fundado por ele em 1926, em Messina.

O papa João Paulo II proclamou santo o padre Aníbal Maria di Francia, marcou sua celebração litúrgica para o dia de seu trânsito e o definiu como o "apóstolo da moderna pastoral vocacional" em 2004.

Santo do Dia - João Batista Scalabrini - 01-06

João Batista Scalabrini
Bem-aventurado
1839-1905

***
Fundou a Congregação
dos Missionários de São Carlos Borromeu
João Batista Scalabrini, nasceu perto de Como, Itália, em 8 de julho de 1839. A sua família era humilde, honesta e cristã. Ele desejou tornar-se padre e entrou no seminário diocesano, no qual se distinguiu pela inteligência e perseverança. Foi ordenado sacerdote em 1863. Iniciou o apostolado como professor do seminário e colaborador em paróquias da região. Possuía alma de missionário, mas não conseguiu realizar sua vontade de ser um deles na Índia.

Scalabrini foi designado pároco da paróquia urbana de São Bartolomeu em 1871. Seu ministério foi marcante e priorizou a catequese da infância e da juventude. Atento aos inúmeros problemas sociais do seu tempo, escreveu vários livros e publicou até um catecismo.

Ao ser nomeado bispo de Piacenza, ficou surpreso. Tinha trinta e seis anos e lá permaneceu quase trinta como pastor sábio, prudente e zeloso. Reorganizou os seminários, cuidando da reforma dos estudos eclesiásticos. Foi incansável na pregação, administração dos sacramentos e na formação do povo.

Scalabrini, como excelente observador da realidade de sua época, fundou um instituto para surdos-mudos e uma organização assistencial para mulheres abandonadas das zonas rurais, pertencentes à sua diocese. Mas o trabalho que mais o instigou e para o qual não media esforços foi o que desenvolveu com os migrantes. Entre os anos de 1850 e 1900, foram milhões de europeus que deixaram seus lares e pátria em busca da sobrevivência. Para eles o bispo Scalabrini criou a Casa dos Migrantes.

Um dia, ele estava na estação ferroviária e viu centenas de migrantes esperando, com suas trouxas, o trem que os levaria ao porto de embarque. A situação de pobreza e abandono desses irmãos infelizes marcaram para sempre seu coração. Em seguida, Scalabrini recebeu uma carta de um emigrante da América do Sul, suplicando que um padre fosse para aquele continente, porque, como dizia, "aqui se vive e se morre como os animais".

A partir daquele momento, Scalabrini foi o apóstolo dos italianos que abandonaram a própria pátria. Em 1887, fundou a Congregação dos Missionários de São Carlos Borromeu, conhecidos atualmente como padres scalabrinianos, para a assistência religiosa, moral e social aos emigrantes em todo o mundo, e criou a Sociedade São Rafael, um movimento leigo a serviço dos migrantes.

Ele próprio planejou e realizou viagens para visitar os missionários na América Latina, pois queria que estivessem estimulados e encorajados a dar a assistência religiosa e social aos emigrantes. Percebendo que sua obra não estava completa, em 1895 fundou a Congregação das Missionárias de São Carlos Borromeu, hoje das irmãs scalabrinianas, e concedeu reconhecimento diocesano às Irmãs Apóstolas do Sagrado Coração, enviando-as para o trabalho com os emigrantes italianos do Brasil em 1900. Apesar de todo esse trabalho, jamais descuidou de sua diocese.

Santo do Dia - São Justino - 01-06

São Justino
103-164
Justino nasceu na cidade de Flávia Neápolis, na Samaria, Palestina, no ano 103, início do século II, quando o cristianismo ainda se estruturava como religião católica. Tinha origem latina e seu pai se chamava Prisco.

Ele foi educado e se formou nas melhores escolas do seu tempo, cursando filosofia e especializando-se nas teorias de Platão. Tinha alma de eremita e abandonou a civilização para viver na solidão. Diz a tradição que foi nessa fase de isolamento que recebeu a visita de um misterioso ancião, que lhe falou sobre o Evangelho, as profecias e seu cumprimento com a Paixão de Jesus, abalando suas convicções e depois desaparecendo misteriosamente.

Anos mais tarde, acompanhou uma sangrenta perseguição aos cristãos, conversou com outros deles e acabou convertendo-se, mesmo tendo conhecimento das penas e execuções impostas aos seguidores da religião cristã. Foi batizado no ano 130 na cidade de Efeso, instante em que substituiu a filosofia de Platão pela verdade de Cristo, tornando-se, historicamente, o primeiro dos Padres da Igreja que sucederam os Padres apostólicos dos primeiros tempos.

No ano seguinte estava em Roma, onde passou a travar discussões filosóficas, encaminhando-as para a visão do Evangelho. Muito culto, era assim que evangelizava entre os letrados, pois esse era o mundo onde melhor transitava. Era um missionário filósofo, que, além de falar, escrevia.

Deixou muitos livros importantes, cujos ensinamentos influenciaram e ainda estão presentes na catequese e na doutrina dogmática da Igreja. Embora tenham alcançado nossos tempos apenas três de suas apologias, a mais célebre delas é o Diálogo com Trifão. Seus registros abriram caminhos à polêmica antijudaica na literatura cristã, além de fornecerem-nos importantes informações sobre ritos e administração dos sacramentos na Igreja primitiva.

Bem-sucedido em todas as discussões filosóficas, conseguiu converter muitas pessoas influentes, ganhando com isso muitos inimigos também. Principalmente a ira dos filósofos pagãos Trifão e Crescêncio. Este último, após ter sido humilhado pelos argumentos de Justino, prometeu vingança e o denunciou como cristão ao imperador Marco Aurélio.
Justino foi levado a julgamento e, como não se dobrou às ameaças, acabou flagelado e decapitado com outros companheiros, que como ele testemunharam sua fé em Cristo no ano 164, em Roma, Itália.

Vida e Saúde 5 - A Qualidade da Alimentação

Introdução ::


 O organismo humano é constituído de Corpo, Mente e Espírito, e cada uma destas partes têm necessidades próprias que precisam ser atendidas. Se, através de seus hábitos de vida, você atende as necessidades do seu organismo, ele será equilibrado, resistente e sadio. Se não atende e, ao contrário, através de seus hábitos você agride ao seu organismo, ele será fraco, sem resistência e doente. Portanto, são seus hábitos de vida que, de forma principal, determinam a sua saúde. O Corpo precisa de Sol, Ar, Água, Alimento, Exercício, Repouso e Higiene. Sem estas condições adequadamente atendidas, a saúde jamais será possível e o resultado será a doença. A Alimentação está entre as necessidades mais importantes para a saúde.  
 
 Porque a Alimentação é Importante? ::
 São os alimentos que fornecem todos as substâncias necessárias para a manutenção da vida (minerais, vitaminas, proteínas, açúcar, gordura) e, na criança, determinam o seu crescimento, sendo transformados em ossos, músculos, órgãos, gordura, pele, sangue e tudo mais. A alimentação influi no funcionamento de todos os sistemas: nervoso, glandular, ósseo, muscular, urinário, digestivo, respiratório, cárdio-circulatório, assim como no comportamento, humor, memória, inteligência, na mente e na disposição física e sexual. A alimentação influi sobre o sistema de defesa do organismo, o sistema que determina sua resistência, a condição mais importante para a manutenção da vida, pois determina se a pessoa será sadia ou doente. Não é o poder dos micróbios, vírus e bactérias que deve ser temido, mas a falta de resistência do organismo. Sem uma alimentação adequada, o organismo sofre alterações em suas funções e fica sem resistência, sendo estas as causas principais de todas as doenças. Por isso se diz: "Somos o que comemos". Dependendo da alimentação, o sangue, será puro, vitalizador, levando saúde para todo o organismo, ou será intoxicado, cheio de venenos, provocando doenças e morte. Hipócrates, o pai da medicina disse: "Que o teu alimento seja o teu medicamento e que o teu medicamento seja o teu alimento". E disse também: "Deixa de lado a droga, se puderes curar o paciente com alimento". O alimento, além de nutrir, é o melhor remédio. Dois aspectos da alimentação são importantes e devem ser considerados: a qualidade e a quantidade. Devemos saber: o que comer, quanto comer e como comer.  
 
 O que comer ::

A alimentação, assim como todas as outras necessidades do nosso organismo, têm regras e leis que devem ser obedecidas. Não podemos determinar nossa alimentação somente pelo gosto e o prazer que os alimentos proporcionam. Devemos saber se os alimentos são adequados e saudáveis, se vão contribuir para o bom funcionamento, boa defesa e resistência do nosso organismo. Quanto a qualidade, existem 3 condições principais que devem ser atendidas:

1- Alimentos Vegetais.
2- Alimentos Naturais.
3- Alimentos Integrais. 

 Alimentos Vegetais - Verduras, Legumes e Frutas ::
Os vegetais são alimentos indispensáveis e mais importantes para sua vida. Eles são fontes principais de minerais, vitaminas, fibras, açúcar, além de proteínas e gorduras, em menor quantidade, substâncias essenciais para todo o funcionamento do organismo. Os vegetais contém, também, substâncias protetoras e curativas, com ação anti-infecciosa, anti-inflamatória, anti-parasitária, anti-reumática, anti-hipertensiva, diurética, laxativa, desintoxicante e vitalizadora de todo organismo. São alimentos equilibrados e determinam uma perfeita saciedade do apetite, impedindo o comer excessivo, a busca constante por comidas, portanto, evitam e curam a obesidade.
 
 Como tomar água ::
Os vegetais são alimentos indispensáveis e mais importantes para sua vida. Eles são fontes principais de minerais, vitaminas, fibras, açúcar, além de proteínas e gorduras, em menor quantidade, substâncias essenciais para todo o funcionamento do organismo. Os vegetais contém, também, substâncias protetoras e curativas, com ação anti-infecciosa, anti-inflamatória, anti-parasitária, anti-reumática, anti-hipertensiva, diurética, laxativa, desintoxicante e vitalizadora de todo organismo. São alimentos equilibrados e determinam uma perfeita saciedade do apetite, impedindo o comer excessivo, a busca constante por comidas, portanto, evitam e curam a obesidade.

 Tem que ser água ? ::
Sim, têm que ser água. A água é o líquido ideal para a hidratação do organismo e não deve ser substituída por outros líquidos, tais como refrigerantes, chás e sucos.
 
 Conclusão ::
Entenda a importância de beber 2 a 4 litros de água por dia. Sua saúde vai mudar. Muitos problemas que você sente poderão desaparecer somente por você passar a beber a água que seu organismo precisa. Tome a decisão: vou beber 2 a 4 litros de água por dia. Vou beber 1 copo de água de uma em uma hora, mesmo que não tenha sede. Vou manter meu corpo bem hidratado. Água é vida. Água é defesa. Água é desintoxicação. Água é boa disposição. Água é saúde. 

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