quarta-feira, 18 de maio de 2011

Santa Catarina Laboure - Biografia

Uma das almas privilegiadas de quem Nossa Senhora se serviu para fazer conhecer ao mundo os tesouros de suas graças em favor da humanidade aflita, Catarina Labouré nasceu de uma família numerosa no início do século passado, na França agitada pelo liberalismo anticlerical. Pela morte prematura da mãe, Catarina teve que se responsabilizar pela educação dos irmãos menores numa pobre casa de camponeses.
Uma vez cumprida esta tarefa, Catarina entrou na Congregação das Filhas da Caridade, fundada por São Vicente de Paulo, para a assistência dos pobres, doentes, velhos e crianças.

Noviça ainda, humilde e inocente, enquanto alimentava uma terna devoção a Nossa Senhora, eis que na noite do dia 27 de novembro de 1830 recebeu a aparição de Maria Santíssima que ela própria descreve com estas palavras:

“A Santíssima Virgem apareceu ao lado do altar, de pé, sobre um globo com o semblante de uma senhora de beleza indizível; de veste branca, manto azul, com as mãos elevadas até à cintura, sus­tentava um globo figurando o mundo encimado por uma cruzinha. A Senhora era toda rodeada de tal esplendor que era impossível fixá-la, O rosto radiante de claridade celestial conservava os olhos elevados ao céu, como para oferecer o globo a Deus. Formou-se em torno da Virgem um quadro oval onde, em letras de outro, se liam estas palavras: ‘Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós’. Ouvi então uma voz que me dizia: ‘Manda cunhar uma medalha por este modelo; as pessoas que a trouxerem com fé e devoção receberão grandes graças’. A outra parte da medalha trazia a letra M encimada por uma cruz, embaixo os corações de Jesus e Maria; o primeiro cercado duma coroa de espinhos e o segundo transpassado por uma espada”.

Não foi fácil conseguir a licença dos superiores para cunhar a medalha. Pois a revelação foi recebida inicialmente com ceticismo e desconfiança. Dois anos depois, após severo inquérito canônico dos fatos, o arcebispo de Paris autorizou a fabricação das medalhas.Esta devoção mariana que afirmava a verdade da Imaculada Conceição de Maria e convidava à confiança na meditação de Nossa Senhora difundiu-se com surpreendente rapidez, acompanhada por prodígios e conversões.
Só no espaço de quatro anos a firma incumbida de cunhar as medalhas produziu vinte milhões. Graças a esta difusão prodigiosa, foi-se radicando mais e melhor no povo cristão a crença na Imaculada Conceição de Maria que preparou a sublime apoteose da definição dogmática que se deu vinte e quatro anos depois.
Em outras aparições subseqüentes a Santíssima Virgem falou a Catarina Labouré da fundação de uma associação de Filhas de Maria que foi aprovada pelo Papa Pio IX em 1847 e que se difundiu em todo o mundo.
A Irmã Catarina Labouré, após o noviciado, foi enviada a um asilo de Paris a fim de prestar serviços a velhos e doentes. Aí desempenhou os serviços mais humildes e desprezíveis. Por 45 anos ocupou-se da cozinha, da lavanderia, da limpeza dos doentes e velhos, sempre fiel, sempre sorridente, sempre atenciosa. Cultivou alto grau de união com Deus pela oração, pelo espírito de fé e, ao mesmo tempo, filial devoção a Nossa Senhora, modelo acabado da consagração total a Deus, na caridade para com o próximo.
Ninguém ficou sabendo, no asilo, que ela tinha sido privilegiada pela visão e revelação de Nossa Senhora. Ela observou sempre o mais absoluto silencio, revelado só ao confessor que confirmou os fatos no processo canônico perante as autoridades religiosas.

No dia 31 de dezembro de 1876, completando setenta anos de idade, Catarina entregou seu espírito

Após mais de 120 anos, o corpo incorrupto da humilde serva de Deus atesta sua santidade.


« SANTO DO DIA »

«« DOCUMENTÁRIOS »»

»»»»»» REFLEXÃO E FÉ ««««««

««« Padre Zézinho »»»