terça-feira, 17 de maio de 2011

Velhas Roseiras



Eu já tive milhares de companheiros e colegas.


Dentre eles, fiz centenas de bons amigos.
Mas nem todas as amizades duraram.


Algumas pareciam sólidas como rochas,
mas não resistiram aos tempos
e às circunstâncias.


Assim sobraram poucos amigos de infância,
pouquíssimos amigos de escola,
poucos amigos de adolescência,
poucos amigos de juventude.


E pensar que a gente brincava todos os dias,
via-se todos os dias e não saia da casa um do outro...
De repente, outros afetos, outros amigos,
outros interesses, outro tipo de vida,
longos anos de distância e mil preocupações da vida
nos afastaram totalmente.


Agora não sei onde andam e os que vejo aqui e acolá
são amigos de "Bom dia"...
Mas nada acontece.
A gente se respeita e se admira, mas a amizade de infância,
de juventude não volta.
Mudaram eles ou mudei eu?


Ou foi a vida que nos mudou a todos?


Restam algumas amizades fiéis que resistem a tudo...


O que sei é que fiz muitos amigos
e não conservei aquelas amizades.
De bons amigos que éramos, somos hoje bons conhecidos
que se saúdam de passagem e se respeitam.


Às vezes nem isso.
Crescemos e nossa amizade ficou lá no passado.
E eu digo a mim mesmo:


"Feliz o homem
que sabe cultivar sua roseira!


Talvez não seja tarde...
Roseiras velhas também produzem
rosas lindas e viçosas.


Basta recultivá-las..."


(Padre Zezinho)

« SANTO DO DIA »

«« DOCUMENTÁRIOS »»

»»»»»» REFLEXÃO E FÉ ««««««

««« Padre Zézinho »»»